terça-feira, 28 de setembro de 2010

Umas sandálias para Portugal...

O título deste "post" vem do filme "sandálias do pescador" com Anthony Quinn.
Realmente, o caminho que temos percorrido nestes últimos 30 anos, ao contrário do relatado no filme, tem-nos levado numa espiral descendente, onde por incrível que pareça, o fundo tarda em chegar.
As nossas sandálias estão rotas, mas os pés ainda têm calo.
Quem nos governa (desgoverna), jura a pés juntos que "no passa nada", mais uns impostos e tudo tratado. Ok digo eu,,, mas já me começam a doer os pés.

Já agora, para os papagaios situacionistas que constantemente nos dizem o que fazer, será que podiam devolver, vá lá, uma das dezenas de reformas (merecidas certamente) que auferem do estado.

É que sempre me disseram que se mandas fazer e não sabes fazer, vai dar M____.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Infantiloide

Esta palavra acho que não existe, mas foi como me senti na reunião preparatória para a entrada na creche da minha filha. Fomos todos, sem excepção, tratados como crianças deficientes e com problemas de entendimento sobre o que é tratar um filho. Bem sei que nos dias que correm tudo tem que ser super explicado e desmistificado, mas "porra", assim é demais.
O que mais me preocupou, foi ver a atitude da maioria dos Pais, qual carneiros, acenarem com a cabeça em concordância ao tipo de tratamento a que estavam a ser sujeitos.
Acéfalos, acho que sim, estamos todos a ficar desmemoriados, o que já passou, não serve de referência ao que se vai passar, nem que seja para que o erro não seja novamente cometido.

E assim vamos cantando e rindo...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Libertar o peixe

Ora aqui está um tema, com o qual tenho estado em debate interno de há um tempo a esta parte. Por princípio, não concordo, por um conjunto de razões e mais algumas, no entanto, fundamentalismos não, acato o que tiver que ser, sem rancores.
Em acção de pesca a exemplares de grande porte, o material que é usado, na maioria das vezes é pesado (no sentido de forte), mesmo muito pesado (14kg +/-). São usados anzóis com dez cm, as vezes, mais. A técnica utilizada é o corrico (arrasto), com velocidades na ordem dos 15kmh.
Ora quando um animal que me média pesa 300kg, se lança a "isca", podem imaginar o que é que acontece! uma grande descarga de adrenalina, para o pescador e para o peixe. Agora contem meia hora em média de combate para fazer a aproximação do peixe a embarcação, se o pescador, animal racional esta exausto e com necessidades de recuperação que podem ir de minutos a horas (depende de sujeito para sujeito), imaginem o peixe.
Libertem-no....