segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Madeira 2012...

estive alguns dias em DFN (dolce fare niente) com a família na ilha da Madeira, jardim de Portugal e gostei.
fiquei muito agradado com os "buracos" que o "odiado" Jardim, por lá fez, transformou o stress e o susto num prazer de fazer km, poucos, com vistas espectaculares, e condições que nunca por cá encontrei.
gostei da diferença entre o sul e o norte da ilha, principalmente em termos gastronómicos, pois no norte come-se melhor, pelo menos senti e saboreei isso.
não vi enjeitados na rua ( provavelmente estão metidos em buracos, ou no topo dos montes), por onde passei ao contrário do que se vê no continente, vi limpeza e organização, muita simpatia, nas suas gentes.

no entanto, fiquei algo desagradado, com a fraca ambição culinária que os Madeirenses mostram, salvo duas honrosas excepções (também não procurei mais) em Santana (Bragados) e em Porto Moniz (Orca).
no caso da primeira, procurei pelas palhotas de Santana e como estão em vias de extinção, cheguei depois de muita procura, ao dito restaurante, pois a fome era mais que muita e de palhotas nada,,, quer dizer existem, mas em nº de turista...

em suma, gostei.

reparo: sendo a Madeira uma ilha, fiquei deveras admirado por não ter encontrado pescadores em nº significativo no mar... e a bela da espetada de carne, ser a iguaria da ilha... estranho...














sexta-feira, 13 de julho de 2012

"cavando um buraco" - Mais uma do Rb....

Caminha-se inexoravelmente para uma Europa melhor. Mais desemprego, menos bem estar, menos ferias, menos lazer e, cereja em cima do bolo, mais horas de trabalho remuneradas com pior remuneração. Os liberais afiançam que, desta forma, compulsivamente se obrigam as pessoas a mudar. .. A deixar de ter hábitos maléficos.
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Mas eu pergunto: mudar para que?
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Os liberais respondem que temos de mudar porque o mundo mudou. Quer dizer, a China mudou. E tendo mudado a China encontraremos dois vértices essências da questão: 1) por um lado lá produz-se infinitamente mais barato do que na franca. Porque raios haveremos de gastar mas dinheiro a produzir em franca se temos a China ali ah mão de fabricar. 2) criando riqueza na China, uma classe nova de gentes com dinheiro vai comprar-nos mais produtos.
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Ora, este raciocino êh uma falácia. Vejamos, se deixamos de produzir por cá, não vamos vender mais produtos. VAmos, qdo muito, produzir lá para vender lá.
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Os liberais contra-argumentam: ahh mas isso não vai acontecer. o que vai acontecer êh q a Europa vai inventar coisas novas, acrkescentar Valor a outras coisa, fruo do engenho, da educacao primorosa e da cultura superior, e vamos esta sempre um passo ah frente da China.
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Vai dai pus-me a pensar nesses argumentos. vamos estar sempre ah frente. Outra falácia. Se ainda temos boas escolas a isso se deve o sistema social-democrata europeu que nunca deixou de investir na escola. Ora, esse sistema estah a ser destruído.
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Os liberais, sempre cheios de si, garantem q não êh necessário q os estados invistam na educação das pessoas. Estranhamente defendem a universalidade da educação; ministrada por privados, mas paga pelos estados. 
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E informei-me. fui ver e a China já produz ensino universitário aos milhões. Os professores são os melhores recrutados em todo o mundo... E há uma classe media em crescendo que envia centenas de milhares de chinoquinhas para a Europa e EUA estudar.
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Em suma, não vamos ter qualquer supremacia educacional a medioprazo. Pelo contrario. Isso quer dizer que não vamos inventar coisas mais do que eles. 
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Essa fabrica da peugeot vai entrar na China, certamente. Se na Europa se reduz salários, as vendas caem. O futuro estah, pois, na China. 
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A China tornar-se-a na Europa, e a Europa achinezar-se-ah. O nosso futuro Êh sermos a China do séc xx. O futuro da China êh ser a europa do séc xx. Vamos apenas trocar de posições. O saldo para os liberais êh nulo.
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Rb