terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ESTUPIDEZ

As leis da estupidez (Cipolla)

Primeira Lei Fundamental: «Sempre e inevitavelmente, existe a tendência para subestimar a quantidade de estúpidos em circulação.»


Segunda Lei Fundamental: «A probabilidade de uma pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa pessoa.»


Terceira Lei Fundamental (a “lei de ouro”): «Uma pessoa estúpida é aquela que causa danos a outra pessoa ― ou a um grupo de pessoas ― sem que tenha algum beneficio com a sua atitude, e inclusivamente correndo o risco de sair prejudicada em resultado dos seus actos.»


Quarta Lei Fundamental: «As pessoas não-estúpidas subestimam sistematicamente o poder devastador das pessoas estúpidas. Os não-estúpidos esquecem-se constantemente que, em todas as circunstâncias, momentos e lugares, lidar com pessoas estúpidas se revela invariavelmente um erro de que vêm a pagar muito caro.»


Quinta Lei Fundamental: «O estúpido é a pessoa mais perigosa que existe.»



Corolário: «O estúpido é mais perigoso que o bandido».

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

pedra, papel ou tesoura,,,,

Pedra, Papel ou Tesoura,,,,

vou por aqui deixar-vos o OE de 2012, vamos ajudar estes nossos governantes que coitadinhos, não sabem onde cortar na despesa....

temos a "arma",,, vamos usa-la com sageza..


https://docs.google.com/open?id=0B4zf90CPhlxQNU5HUkN0RnloZFk

domingo, 23 de setembro de 2012

Curto-Prazismo

Balanced Scorecard: Para reflexão profunda: Para reflexão profunda, aplica-se a muita gente, a muitas instituições, à política, a muitas realidades: " If you are selling tomorrow, b...

Coveiros em conciliábulo.......

fui ao Porta da Loja  http://portadaloja.blogspot.pt/
e por lá dei com este texto,,,, simplesmente brilhante.
Os que mataram o país e respectivos coveiros em conciliábulo
Como diz um comentador deste blog- Floribundus- Vítor Gaspar devia repetir em público, na televisão, o que terá dito no Conselho de Estado de Sexta-Feira passada.
Devia dizer o que explicou a alguns dos maiores responsáveis pelo descalabro a que assistimos em Portugal, hoje em dia. 

Poderia começar por dizer o que disse a Cavaco Silva ( ou o que não disse e deveria ter dito): que foi primeiro-ministro durante os anos de "vacas gordas" e não soube governar para o futuro mas apenas para um presente que agora temos. Como presidente poderia ter travado o combóio do descalabro que corria desenfreado, desde 2005 a 2011 e não o fez com medo de perder o poleiro.
Poderia continuar com a actual presidente da A.R. Assunção Esteves, uma reformada da função pública de topo, do Tribunal Constitucional que temos e que foi casada com um socialista ressabiado com o antigo regime, José Lamego. A mentalidade de Assunção e de Lamego, em exemplo paradigmático, moldou o que somos como país " de esquerda". Um bloco central de interesses errados. Os amigos que foram de ambos são os beneficiários directos do regime que temos há dezenas de anos. De António Vitorino a Duarte Lima, passando pelos BPNs ( incluindo os BCP´s após take over), e pela esquerda do PS, dos Ferros Rodrigues e companhia.
A seguir, teria dito ou deveria tê-lo, ao actual primeiro-ministro, Passos Coelho que apesar de não ser responsável por este estado de coisas, e ser pessoa estimável do ponto de vista pessoal,  foi o exemplo dos que se formaram no regime que temos: sempre em actividade política nas J´s, aprendeu a fazer política do modo que sabemos e execramos. Pouco ou nada aprendeu de essencial na actividade empresarial por conta de alguns dos aproveitadores do regime ( BES e um tal Ângelo Correia com uma tal Fomentinvest, também alfobre de Relvas e quejandos). Passos é simultaneamente vítima e responsável deste regime, nessa perspectiva. Mas não pela crise tout court.
Depois, ao presidente do tribunal Constitucional, Moura Ramos, um jurista regressado à Universidade de Coimbra no 25 de Abril, onde ensinava Direito Internacional Privado e ascendeu a presidente do Constitucional por força das forças da Maçonaria e afins- e só por isso.
Ao provedor de Justiça Alfredo José de Sousa, acima de tudo magistrado, deveria ter dito que enquanto presidente do Tribunal de Contas fez um papel até certo ponto exemplar. Fez uma coisa que o actual- uma enguia- não fez: denunciar a inércia do MºPº de António Cluny  ( um dos que escreve sobre corrupção mas denega na prática o combate à mesma no local em que tal poderia e deveria fazer-se).
Aos presidentes dos governos regionais, particularmente a João Jardim, deveria apenas chamar-lhes uma coisa que todos entendem: palhaços ricos. João Jardim, aliás, já está habituado ao papel, na vida real do carnaval permanente.
A Ramalho Eanes uma coisa deveria ser dita: foi e é uma reserva moral da nação. Um homem com uma dignidade política que só pecou por não se ter demarcado mais dos traidores do país, os sem pátria do PCP.
Mário Soares merecia um discurso demorado de Vítor Gaspar se este o soubesse fazer, o que tenho a certeza não sabe ( Gaspar é primo de Louçã, não esquecer...): Soares foi o Kerenski português, de facto. Não entregou o país político ao PCP, como o real Kerenski fez no tempo dele, mas entregou o país económico e de modo irremediável, para sempre.  Além disso e ao contrário do que a lenda alimentada por Vascos Pulidos Valentes pretendem, Soares é e sempre foi um ignorante de coisas básicas que não lhe sejam trazidas pelos Jeans Daniéis e escrevem lá fora, particularmente em França. Apesar de ter sido um viajante incansável sempre a expensas do erário público, pouco ou nada aprendeu porque para aprender é preciso saber já alguma coisa. 
Foi e é um dos principais responsáveis pelo descalabro porque foi actor imprescindível nas duas vezes por que passamos apertos financeiros e económicos e nada aprendeu com isso. O seu ministro das Finanças de 1978, Medina Carreira saberá muito melhor classificá-lo, mas por mim Vítor Gaspar deveria ter-lhe dito: V. é uma nódoa e como dizia Eça de Queirós, só sai com benzina. No caso com retiro e boca amordaçada para não continuar a dizer asneiras, confundindo-as com o o sentir de Portugal.
A Jorge Sampaio deveria começar por lhe chamar "chorona". Não para o insultar mas para delimitar território afectivo que é o único que Sampaio conhece. Sampaio foi do MES, um movimento pró-comunista, trostkista qb e antepassado de um Bloco de Esquerda. Foi-o em idade adulta, sabendo bem ou tendo obrigação de saber que um país só produz se tiver estruturas adequadas a tal e não pode nunca viver acima das possibilidades reais do que produz. Sampaio já como presidente, numa altura em que a magistratura de influência ( a mais importante numa presidência da República) era fundamental deu o parecer mais errado que poderia dar: " há vida para além do défice", proclamou quando um governo que não lhe era afecto queria conter a despesa pública quando tal já era evidente como prioridade e essencial. Sampaio, como "chorona" de esquerda não quis saber porque pensava provavelmente que o dinheiro cai das árvores, sempre que se abanam. Para além de ter sido igualmente  um viajante incansável sempre a expensas do erário público, pouco ou nada aprendeu com isso e o seu exemplo pessoal como presidente é desprezível nesse aspecto.
A João Lobo Antunes deveria apenas dizer que é um pavão. Um exemplo típico do princípio de Peter e que sendo bom cirurgião ( o que se dá de barato) deveria ter ficado por aí. No entanto, por isso mesmo é um bom exemplo do português que contemporizou sempre com o descalabro, porque fascinado com um poder mirífico e parolo. Como ele, só um Canotilho ( que também já foi conselheiro de Estado, aliás).
A Marcelo Rebelo de Sousa deveria fazer um discurso maior do que a Mário Soares. Marcelo é das figuras nacionais, uma das que tinha perfil para ser tudo, incluindo presidente da República. Por que não foi? Por causa de um fenómeno de personalidade já muito bem apanhado por um Artur Portela Filho numa historieta ficcionada e publicada em 1976 na revista Opção. É a história dos dez negrinhos e Marcelo sabe muito bem do que se trata. Acho até que demasiado bem. Para quem não sabe, pode sempre ler aqui. Mas atenção: é um indivíduo católico e que por isso se arrepende e comunga se preciso for. Compreendo-o muito bem e acho-o até simpático, por isso mesmo.
A Leonor Beleza deveria dizer tão só uma coisa: perdeu a honra com o caso dos hemofílicos. Depois de dizer que queria ser julgada e ter como advogado o maquiavélico Proença de Carvalho uma das figuras pardas mais sinistras do regime, acabou por fazer tudo para a prescrição operar. E por um motivo que me parece o mais plausível: porque  em consciência sabe que teve responsabilidades na morte de gente hemofílica. E tal é um peso que acho pouca gente deve poder suportar. Quem o suporta bem será por deficiência de personalidade, também.No entanto, agora tem um oportunidade de ouro para se redimir: ajudar aqueles que prejudicou mesmo por negligência.
A Vítor Bento nada diria porque é-lhe semelhante: um técnico que não tem competência para mudar o rumo dos acontecimentos a não ser que o poder lhes caia no regaço e mesmo assim não sabem o que hão-de fazer, com visão de futuro.
A Bagão Félix e Marques Mendes apenas isto: agora são treinadores de bancada mas quando estavam mesmo no banco não se distinguiram em nada de outros que por lá passaram. São apenas medíocres e sabem-no muito bem. Sobre Marques Mendes, Belmiro de Azevedo, em 2005 disse quase tudo: nem para porteiro dos seus supermercados o queria, sequer. Mendes é filho de um advogado de Fafe, tipicamente o PSD profundo, do que se arranjou com a situação subindo na vida e na escala social. Eram uns pobretanas de província, sem grandes meios e o partido deu-lhes tudo o que são e têm. Nos últimos anos não desdenharam as negociatas que se lhes depararam e Mendes é figura importante nas "energias renováveis" uma burla que José Sócrates impingiu ao país. Mendes, sobre isso, o que diz? Moita, carrasco. Mendes nunca ganhou tanto dinheiro na vida como nos últimos anos, provavelmente. E é esse o valor essencial do PSD profundo: ganhar dinheiro. Ângelo Correia? O exemplo máximo, a par de um Dias Loureiro, de um Oliveira Costa e tutti quanti. O PSD profundo é o partido mais corrupto que pode existir neste aspecto: não é criminalmente corrupto, como um PS, mas é essencialmente corrupto porque legislou de modo a evitar a criminalização da actuação. E tal ocorreu depois da entrada de Portugal na CEE. Mendes vivia em Lisboa nessa altura, como deputado ou coisa que o valha. Era amigo de Fernando Nogueira, um bom-serás do PSD que chegou a líder por deserção de outros. Fizeram duas casas geminadas na zona de Caxias, nessa altura. Casas relativamente modestas, com arquitectura modesta e custos modestos. Mas nem assim se livraram de suspeitas de corrupção autêntica porque algumas das facturas da construção, por conta de firmas apanhadas nas "facturas falsas" não eram claras e indiciavam tal situação, de todo escusada. Não se logrou apurar nada de nada, mas ficou esse labéu, porque eram políticos e a estes não se admite o que aos restantes portugueses se admitia: fugiram ao fisco, defraudarem o mesmo e aproveitarem benesses de mão beijada.
A Pinto Balsemão era muito simples o que Vítor Gaspar deveria dizer: que tivesse mais vergonha e fosse apenas o que é: um antigo jornalista-proprietário que aproveitou o poder político para fazer fortuna nos media. Por isso mesmo é uma espécie de Berlusconi caseiro a quem o país nada deve e pelo contrário tem contas a prestar pelo tipo de informação que patrocinou nos últimos anos: de obnubilação e de manipulação informativa como dantes a RTP fazia no tempo da ditadura.
É um dos maiores responsáveis pela ignorância do povo português, na medida em que os seus apaniguados televisivos ( tipo Anas Lourenços) só acordam quando o poder político que está não lhes agrada por colocarem em perigo o satus quo que conquistaram ao longo dos anos de protecção empresarial. ( o caso da RTP é exemplar).
A Manuel Alegre nem era preciso muito: dizer-lhe apenas que é um balofo de voz cava e barítona. A poesia que escreveu não chega para o alcandorar a seja o que for, mormente deputado que pouco ou nada fez de relevante e que se saiba, durante decénios.
António José Seguro, esse, é apenas um figurante. Uma espécie de boneco articulado de político estereotipado nas J´s, tal como Passos e sem consistência real. Um político bidimensional cuja essência é o discurso decorado para o desempenho teatral do papel que lhe incumbiram e que aprendeu.
Para Luís Filipe Menezes, valem as mesmas considerações que para Marques Mendes, com um acrescento: é dos políticos mais perigosos que podemos ter porque populista no pior sentido do termo e desprovido de algo essencial: a credibilidade intrínseca das pessoas de bem que buscam o poder para o bem comum e por isso desinteressadamente.

E era tudo. Suspeito que Vítor Gaspar nada disse disto e fez um discurso centrado no nosso estado de bancarrota explícita. Mas isso todos sabiam, já. Ou não sabiam?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

os Jogos Olímpicos em Portugal

estou um bocadinho farto da gritaria que por aqui vai sobre a não obtenção de resultados de monta pelos nossos atletas. como se depois de termos andado, literalmente, 4 anos a ignora-los, agora estes completamente livres de responsabilidades, nunca ninguém lhas pediu, tivessem de apresentar o que quer que fosse. aliás, a atitude do nosso governo, revela uma falta de vergonha que deviam estes sim, de ter pelo menos levado com um remo na cabeça.

questiono, por onde anda o desporto de formação, principalmente nas escolas,,, é por aqui que se começa,,,

questiono, por onde anda o planeamento e a definição de objectivos para os nossos atletas,,, ou isto é roda livre... lembro-me à uns anos atrás, os atletas de alta competição de uma modalidade que envolve a realização de cinco provas, receberem a comparticipação do estado e irem participar, desistindo,,, sim é verdade e não passava nada....

portanto, nesta terra de cegos, eles tinham olho e governavam-se a pala disso,,, não meto todos no mesmo saco, mas................................ e continua-mos neste "limbo" onde quem conhece quem, que conhece quem, vai passando pelo meio dos pingos da chuva,,,, lembro-me do episódio do peso, este recente,,, pois coitadinhos...

é verdade que quem se apresentou com vontade de fazer a diferença, salientou-se, mas no meio de cerca de 7 dezenas,,, foram autenticas gotas....

o que se está a verificar nestes jogos é uma imitação de todos os outros que já aconteceram...

assim, não digam que temos o que merecemos, não afirmem que fizemos aquilo que fomos capazes, porque somos capazes de mais e merecemos melhor, acabe-se com a balburdia e com as "vacas sagradas", que todos sabemos quem são.

mude-se de uma vez por todas a lógica da responsabilização e responsabiliza-se quem faz os critérios, pois estão errados....................

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Madeira 2012...

estive alguns dias em DFN (dolce fare niente) com a família na ilha da Madeira, jardim de Portugal e gostei.
fiquei muito agradado com os "buracos" que o "odiado" Jardim, por lá fez, transformou o stress e o susto num prazer de fazer km, poucos, com vistas espectaculares, e condições que nunca por cá encontrei.
gostei da diferença entre o sul e o norte da ilha, principalmente em termos gastronómicos, pois no norte come-se melhor, pelo menos senti e saboreei isso.
não vi enjeitados na rua ( provavelmente estão metidos em buracos, ou no topo dos montes), por onde passei ao contrário do que se vê no continente, vi limpeza e organização, muita simpatia, nas suas gentes.

no entanto, fiquei algo desagradado, com a fraca ambição culinária que os Madeirenses mostram, salvo duas honrosas excepções (também não procurei mais) em Santana (Bragados) e em Porto Moniz (Orca).
no caso da primeira, procurei pelas palhotas de Santana e como estão em vias de extinção, cheguei depois de muita procura, ao dito restaurante, pois a fome era mais que muita e de palhotas nada,,, quer dizer existem, mas em nº de turista...

em suma, gostei.

reparo: sendo a Madeira uma ilha, fiquei deveras admirado por não ter encontrado pescadores em nº significativo no mar... e a bela da espetada de carne, ser a iguaria da ilha... estranho...














sexta-feira, 13 de julho de 2012

"cavando um buraco" - Mais uma do Rb....

Caminha-se inexoravelmente para uma Europa melhor. Mais desemprego, menos bem estar, menos ferias, menos lazer e, cereja em cima do bolo, mais horas de trabalho remuneradas com pior remuneração. Os liberais afiançam que, desta forma, compulsivamente se obrigam as pessoas a mudar. .. A deixar de ter hábitos maléficos.
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Mas eu pergunto: mudar para que?
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Os liberais respondem que temos de mudar porque o mundo mudou. Quer dizer, a China mudou. E tendo mudado a China encontraremos dois vértices essências da questão: 1) por um lado lá produz-se infinitamente mais barato do que na franca. Porque raios haveremos de gastar mas dinheiro a produzir em franca se temos a China ali ah mão de fabricar. 2) criando riqueza na China, uma classe nova de gentes com dinheiro vai comprar-nos mais produtos.
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Ora, este raciocino êh uma falácia. Vejamos, se deixamos de produzir por cá, não vamos vender mais produtos. VAmos, qdo muito, produzir lá para vender lá.
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Os liberais contra-argumentam: ahh mas isso não vai acontecer. o que vai acontecer êh q a Europa vai inventar coisas novas, acrkescentar Valor a outras coisa, fruo do engenho, da educacao primorosa e da cultura superior, e vamos esta sempre um passo ah frente da China.
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Vai dai pus-me a pensar nesses argumentos. vamos estar sempre ah frente. Outra falácia. Se ainda temos boas escolas a isso se deve o sistema social-democrata europeu que nunca deixou de investir na escola. Ora, esse sistema estah a ser destruído.
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Os liberais, sempre cheios de si, garantem q não êh necessário q os estados invistam na educação das pessoas. Estranhamente defendem a universalidade da educação; ministrada por privados, mas paga pelos estados. 
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E informei-me. fui ver e a China já produz ensino universitário aos milhões. Os professores são os melhores recrutados em todo o mundo... E há uma classe media em crescendo que envia centenas de milhares de chinoquinhas para a Europa e EUA estudar.
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Em suma, não vamos ter qualquer supremacia educacional a medioprazo. Pelo contrario. Isso quer dizer que não vamos inventar coisas mais do que eles. 
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Essa fabrica da peugeot vai entrar na China, certamente. Se na Europa se reduz salários, as vendas caem. O futuro estah, pois, na China. 
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A China tornar-se-a na Europa, e a Europa achinezar-se-ah. O nosso futuro Êh sermos a China do séc xx. O futuro da China êh ser a europa do séc xx. Vamos apenas trocar de posições. O saldo para os liberais êh nulo.
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Rb

segunda-feira, 18 de junho de 2012

o Nosso "EURO".... by Rb

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/, é um blog que me tem como visitante diário, desde há alguns anos. por lá, desde o início das minhas visitas, deparei-me sempre com comentários, assertivos e desassombrados, do "Ricciardi" que infelizmente não tenho o prazer de conhecer pessoalmente.

o texto que a seguir publicarei, é da sua autoria.


Ora bem, eu não tenho nada contra a moeda em si mesmo, mas sim o que ela propiciou. Se é certo que os politicos se descontrolaram nos gastos através do endividameno; se é certo que os privados fizeram o mesmo na aquisição de bens de consumo através de financiamento, a eles se deve a opção de o terem feito. Não discuto isso. Quer o estado, quer os privados entraram num mundo virtual de gastos. 
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Agora, isso só foi possivel porque o mercado distorceu-se com o Euro. Quer dizer, as taxas de juro implicitas, bem como a ausencia de risco país após a adesão ao euro motivou as gentes, politicos e privados, a endividarem-se de forma que num mercado normal e racional o não teriam feito. 
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Esse mercado irracional gerado foi introduzido e é pela moeda Euro. Com o Escudo seria impossivel contrair mais divida do que aquela que lhe cabia pelos mercados. Por um motivo simples, a txa de juro seria mais alta derivado ao risco país. E com txas mais altas o despesismo assente em finaciamento não seria possivel ou se fosse rápidamente seria corrigido. Com o euro andamos demasiados anos sem que o mercado nos limitassem o acesso ao endividamento. As txas de juro eram iguais na alemanha ou em portugal. A euribor. Aliás demasiado iguais, de forma que alturas houve em que as taxas para Portugal eram altas e deviam ser mais baixas e vice-versa. 
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Esta bancarrota nada tem que ver com a nossa anterior nos anos 70 e 80 e que motivaram a entrada do FMI. Vinhamos de uma revolução e demasiados erros foram efectuados que se reflectiram nas contas. Na verdade expulsamos aqueles que empreendiam e davam empregos.
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Esta bancarrota actual tem a ver com duas coisas fundamentais: 
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1º A adesão ao euro que nos levou ao endividamento
2º A adesão ao comercio internacional de alguns emergentes.
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Ambas são responsaveis pelo endividamento do País. Por motivos distintos, ainda assim, a 1ª tem a ver com a indução do endividamento por via da facilidade crediticia irreal. E a 2ª tem a ver com o facto de se ter deslocado o focus da economia na produção para os serviços. Ora se ainda fossem serviços assentes na valorização de Marcas, no Trading, no Conhecimento, Investigação, nas fusões, nos emparcelamentos etc a coisa iria bem, mas a realidade é que se trataram de serviços de merda. 
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O pessoal deslocaou-se para as Imobiliarias, para os Bancos, para as Telecomunicações, para os Hipermercados, gasolineiras, consultores para fundos comunitarios, para a venda de tractores e automoveis... e grande parte dos serviços eram simplesmente gentes que nada faziam excepto sacar dinheiro para destruir os barcos de pesca, as vinhas, os pomares, receber para produzir vacas e receebr para as abater, receber para o leite, e receber para obedecer às quotas comunitárias etc, e ainda aqueles-outros que ao mesmo tempo foram beneficiando de subsidios vários que fomentaram a inacção.
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Tudo isto devém da POLITICA e da facilidade crediticia que o EURO proporcionou, mas também da falta de controlo para perceber que se deixamos de produzir cá dentro, temos de importar do exterior.
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Tudo isto foi gerando defices sucessivos: orçamentais e externos.
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A solução LIBERAL é reduzir os custos a ver se tornam mais competitivas as empresas. Dentro dos custos aquele que é controlavel são os SALARIOS. E portanto acham bem reduzi-los para obter melhorias na competividade. Nada mais errado. Isso era dantes, no tempo da outra visita do FMI. Hoje isso não faz sentido. Os emergentes tem esses custos muito mais baixos. Ainda assim argumentam que se ganha qualquer coisa. 


Ora, para ganhar qualquer coisa não é preciso desvalorizar salários, mas sim desvalorizar a moeda. É mais prático e tem efeitos imediatos. Sobretudo não gera desemprego. 
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E porque é que os salarios não devem desvalorizar?
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Porque todos os outros custos de contexto se mantem iguais. Se propusessem um abaixamento geral do nivel de preços eu acharia bem reduzir salarios. De outro modo não faz sentido. 
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Se os preços se elevaram em Portugal após a adesão ao euro (embora estranhamente a informação oficial não o diga) e os salarios baixam, o futuro de Portugal só pode ser a Vieteminização da economia. O pessoal passa a receber um salário que não dá para viver porque os preços não baixam.
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Quando se fala que a Alemanha ou até a Irlanda agora, controlaram os Salarios durante uma decada, esquecem-se de que os preços dos bens em geral por aquelas bandas são iguais a Portugal, mas os salarios TRES vezes superiores. 
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Não há soluções, pois, milagrosas. A única solução é admitir que se errou muito no passado e aprender com isso. Não é possivel democratizar a austeridade e ao mesmo tempo achar-se que se pode crescer. A austeridade só funcionaria para portugal se os outros paises a não implementem e nos continuem a comprar. De outra forma parece-me que a dinamica exportadora pode esbarrar com a retração no consumo por parte dos paises nossos clientes, como de resto já verificou no mês passado com a Espanha.
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Mas como todos parece irem adoptar medidas austeras a coisa afigura-se-me preocupante. 
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Neste sentido só há uma solução. Que o BCE absorva as dividas passadas dos Estados de uma vez e que se implementam regras para novos endividamentos. Jamais permitir aprtir de então endividamentos sem autorização prévia dos paises da Zona Euro.
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Os Liberais Austriacos dizem, curiosamente, através do sr. Huerta que a única solução é imprimir moeda e dá-la aos bancos para que o rácio credito/depositos seja ZERO. Eu digo que tem razão parcial. Acho que o BCE devia de facto imprimir moeda mas para APAGAR as dividas dos aderentes da zona euro, com o limite máximo equivalente por exemplo à divida de Portugal. Cada país receberia 160 mil milhões e pagaria a sua divida. 
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Isto significa que o BCE imprimiria cerca de 2.400 mil milhões. Não teria impactos na inflação. O endividamento dos paises da zona Euro é para com o exterior. A inflação, quando muito, seria exportada para os credores. E esse até merecem: a china e os arabes do petroleo, que tem levado sistematicamente o nosso dinheiro. São aliás os únicos supervatitários no mundo, se bem que fazendo, a mior parte das vezes, batota ambiental, de dignidade no trabalho, cambial etc :)
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Ou seja, na prática isto é recomeçar de novo... e partir para a gestão de um país com critérios mais sérios apartir de agora. Não mais permitir gastar mais do que se produz, não mais endividarmo-nos à tripa-forra. E se os novos endividamentos forem aprovados pelos paises da zona Euro então essa divida deverá ser assumida por todos através das tais Eurobonds. Mas é muto diferente eu assumir uma coisa para a qual aceito e concordo do que assumir dividas dos outros sem eu nunca ter tido opinião. No fundo os socialistas tem defendido, erradamente, esta ultima solução.
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Ps. Já me doem os dedos. Não há nada como não ter NADA que fazer, valha-me Deus.
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Rb

sábado, 16 de junho de 2012

Simply Red - You Make Me Feel Brand New

para  a minha mulher que faz hoje anos e que me atura à mais de 20 anos,,, e que me deu dois belos espécimes de crias.... hehehehehe

sexta-feira, 18 de maio de 2012

The Inequality Speech That TED Won't Show You

fui buscar aqui http://roundtable.nationaljournal.com/2012/05/the-inequality-speech-that-ted-wont-show-you.php, depois de um insight de um comentador (mujahedin) no portugalcontemporaneo...

então "iluminárias", afinal a classe média é que é a criadora de emprego... quem diria....

The Inequality Speech That TED Won't Show You


Prepare to meet Nick Hanauer. He's a venture capitalist from Seattle who was the first non-family investor in Amazon.com. Today he's a very rich man. And, somewhat jarringly, he's screaming to anyone who will listen that he, and other wealthy innovators like him, doesn't create jobs. The middle class does - and its decline threatens everyone in America, from the innovators on down. 

(RELATED: Why This Speech Was Too Hot for TED)

You'll read a lot more about Hanauer in the next installation of Restoration Calls, which drops tomorrow. In the meantime, check out the full text of a speech Hanauer gave in March at the TED University conference. You can't find the talk online, because TED officials have declared it too politically controversial to post on their web site. You be the judge:

It is astounding how significantly one idea can shape a society and its policies.  Consider this one.

If taxes on the rich go up, job creation will go down.  

This idea is an article of faith for republicans and seldom challenged by democrats and has shaped much of today's economic landscape.

But sometimes the ideas that we know to be true are dead wrong. For thousands of years people were sure that earth was at the center of the universe.  It's not, and an astronomer who still believed that it was, would do some lousy astronomy.  

In the same way, a policy maker who believed that the rich and businesses are "job creators" and therefore should not be taxed, would make equally bad policy.  

I have started or helped start, dozens of businesses and initially hired lots of people. But if no one could have afforded to buy what we had to sell, my businesses would all have failed and all those jobs would have evaporated.

That's why I can say with confidence that rich people don't create jobs, nor do businesses, large or small. What does lead to more employment is a "circle of life" like feedback loop between customers and businesses. And only consumers can set in motion this virtuous cycle of increasing demand and hiring. In this sense, an ordinary middle-class consumer is far more of a job creator than a capitalist like me. 

So when businesspeople take credit for creating jobs, it's a little like squirrels taking credit for creating evolution. In fact, it's the other way around.

Anyone who's ever run a business knows that hiring more people is a capitalists course of last resort, something we do only when increasing customer demand requires it.  In this sense, calling ourselves job creators isn't just inaccurate, it's disingenuous.

That's why our current policies are so upside down. When you have a tax system in which most of the exemptions and the lowest rates benefit the richest, all in the name of job creation, all that happens is that the rich get richer.

Since 1980 the share of income for the richest Americans has more than tripled while effective tax rates have declined by close to 50%.  

If it were true that lower tax rates and more wealth for the wealthy  would lead to more job creation, then today we would be drowning in jobs.  And yet unemployment and under-employment is at record highs.

Another reason this idea is so wrong-headed is that there can never be enough superrich Americans to power a great economy. The annual earnings of people like me are hundreds, if not thousands, of times greater than those of the median American, but we don't buy hundreds or thousands of times more stuff. My family owns three cars, not 3,000. I buy a few pairs of pants and a few shirts a year, just like most American men. Like everyone else, we go out to eat with friends and family only occasionally.

I can't buy enough of anything to make up for the fact that millions of unemployed and underemployed Americans can't buy any new clothes or cars or enjoy any meals out. Or to make up for the decreasing consumption of the vast majority of American families that are barely squeaking by, buried by spiraling costs and trapped by stagnant or declining wages.  
Here's an incredible fact.  If the typical American family still got today the same share of income they earned in 1980, they would earn about 25% more and have an astounding $13,000 more a year. Where would the economy be if that were the case?

Significant privileges have come to capitalists like me for being perceived as "job creators" at the center of the economic universe, and the language and metaphors we use to defend the fairness of the current social and economic arrangements is telling. For instance, it is a small step from "job creator" to "The Creator". We did not accidentally choose this language. It is only honest to admit that calling oneself a "job creator" is both an assertion about how economics works and the a claim on status and privileges. 

The extraordinary differential between a 15% tax rate on capital gains, dividends, and carried interest for capitalists, and the 35% top marginal rate on work for ordinary Americans is a privilege that is hard to justify without just a touch of deification 

We've had it backward for the last 30 years. Rich businesspeople like me don't create jobs. Rather they are a consequence of an eco-systemic  feedback loop animated by middle-class consumers, and when they thrive, businesses grow and hire, and owners profit. That's why taxing the rich to pay for investments that benefit all is a great deal for both the middle class and the rich.

So here's an idea worth spreading.  

In a capitalist economy, the true job creators are consumers, the middle class.  And taxing the rich to make investments that grow the middle class, is the single smartest thing we can do for the middle class, the poor and the rich.

Thank You.