quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um pouco de história...

Um bocadinho da história da minha viagem a Fátima,

Partida 07:16. A noite tinha sido de chuva, o que até foi bom pois a temperatura estava num valor aceitável ;-). Percurso rolante e com a luz do dia a espairecer, perfeito para acordar.


Como a estrada estava molhada da chuva que tinha caído durante a noite, até foi agradável e refrescante levar com um “chuveirinho” at the rear.

Azambuja, primeira paragem para abastecer e fazer um “chichi”. É uma verdadeira terra onde é impossível uma mero mortal perder-se, tem tantas placas sinalizadoras por metro quadrado que, só vendo.


Até aqui, passeio, boa temperatura, percurso rolante, tudo fabulástico.

Cartaxo, boa terra, mas malandra, mandava-me para Santarém através de Rio Maior.


Achei estranho e perguntei, bingo. Depois de reorientado, ele ai vai, depois de novamente abastecer. É verdade, numa viagem destas ou de carácter semelhante, a alimentação é fundamental.


Santarém, alto de Santarém. Bonita praça, mas com umas estruturas de protecção muito “modernas”, os bancos por debaixo destas estruturas estavam molhados. Deve ser para quem se senta, sentir-se fresco.



Em Santarém, deparei-me com um pequeno problema, que foi prontamente resolvido com ajuda de um simpático cidadão, a indicação do caminho a seguir.


Pois, onde numas terras esta informação profusa e abunda, em Santarém, perguntamos, prontos.

Pernes. Foi onde fiz a maior paragem nesta aventura, cheguei por volta das 11:30 e sai pelas 12:30.


Encontrei nesta cidade, peregrinos, “a lá pata”, questionei-os sobre distancias e qual o melhor caminho a tomar. Bem, foram super simpáticos e se em termos de distâncias não foram muito prestativos, (pelas contas deles faltava outro tanto igual ao que já tinha feito, ,-)), relativamente ao melhor caminho a seguir, foram absolutamente fantásticos.

E assim, lá fui eu neste bocado de percurso com companhia, até a saída de Pernes, entrada na Louriceira.

A seguir Alcanema e à saída, paragem para admirar a parede que se colocava diante de mim.


Qual desafio à capacidade de qualquer um em perseguir o seu objectivo e ultrapassa-lo.

Mas pronto, o que tem que ser tem muita força e cantando e rindo fiz a primeira subida até Minde, metade montado e a outra metade a puxar a “burra”.
Descer aquela serra foi fantástico, dizia eu, já está agora só paro no destino.


Surpresa, à saída de Minde placa a dizer 13 Km até Fátima e … subida, tramada e que nunca mais acabava. Mas, lá se fez e só faltava a última recta que, também nunca mais acabava. E depois outra recta com um belo passeio, preparado para os ciclistas e pedantes que se atrevem a percorrer a curta distância de 119 Km.



E já está como diz a Matilde.


Curiosidade, pedi a um grupo de Freiras para me tirar uma fotografia com a praça e o Santuário nas costas, e elas fugiram de mim a sete pés. Mas pronto, lá consegui uma alma caridosa e o resultado foi este…


Alinhamento para 2011, logo se verá...

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