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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
não sou muito destas coisas,,, republicar com vernaculidades,,, mas,,, xiça,,,,
Bandalho...Bandalho...
ESTA É
PESADA, mas, merece-o... Hélder Rosalinho, secretário de estado da Administração Pública
Tenho de reenviar
Só
mesmo a tiro! Este grandessíssimo filho da puta sabe que a sua futura pensão
não será atingida pelos cortes que defende de forma intelectualmente
desonesta.Só mesmo a tiro! Este grandessíssimo filho da puta sabe que a sua futura pensão não será atingida pelos cortes que defende de forma intelectualmente desonesta. Este grandessíssimo filho da puta terá uma pensão por conta de um fundo de pensões do Banco de Portugal, instituição onde se acolhe uma corja de malfeitores que impõe aos outros o que sabem não os atingir, como é, por exemplo, o caso do ex-ministro Gaspar. Este grandessíssimo filho da puta é intelectualmente desonesto quando fala da situação financeira da CGA, pois sabe, mas esconde, que não há entradas novas no sistema e que o governo não paga à CGA o que as entidades patronais são obrigadas a pagar para o regime da Segurança Social. Este grandessíssimo filho da puta sabe que isso nunca acontecerá com a corja privilegiada do Banco de Portugal em cujas tetas mama. Porque o Banco de Portugal assegurará, com prejuízo dos lucros do Estado, de todos nós, o que for necessário para manter os privilégios da corja que calca os mais fracos, condição para que possam manter o estatuto de filhos da puta. Declaração de interesses: não sou beneficiário da CGA, mas não gosto de filhos da puta a quem daria, se pudesse, um tiro. PUBLICADA POR A. MOURA PINTO "ORA AQUI ESTÁ ! ATÉ QUE ENFIM QUE ALGUEM SABE O REMÉDIO (À BALA…) PARA ACABAR COM ESTES FILHOS DA PUTA. SÓ DESTA MANEIRA ELES IRÃO MAMAR PARA OUTRO LADO. POR FAVOR: DIVULGUEM AO MÁXIMO " |
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
O Elucubrativo: Belmiro de Azevedo, o comunista disfarçado
O Elucubrativo: Belmiro de Azevedo, o comunista disfarçado: O texto abaixo relata de como um simples agente técnico no Banco Pinto de Magalhães se torna um dos homens mais ricos de Portugal. A ma...
agora optei por divulga-lo no meu sitio,,,, já tropecei neste tema um porradão de vezes,, mas que silencio.....
agora optei por divulga-lo no meu sitio,,,, já tropecei neste tema um porradão de vezes,, mas que silencio.....
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
um bocadinho da verdade,,, só um bocadinho....
Carta Aberta para Judite de Sousa – Programa Olhos nos Olhos
por José Manuel Catarino Soares [*]
Lisboa, 15 de Outubro de 2013
Exma. Sra. Dra. Judite de Sousa
O programa Olhos nos Olhos que foi hoje para o ar (14/10/2013) ficará nos anais da televisão como um caso de estudo, pelos piores motivos.
Foi o mais execrável exercício de demagogia a que me foi dado assistir em toda a minha vida num programa de televisão. O que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo disseram acerca das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência é um embuste completo, como demonstrarei mais abaixo. É também um exemplo de uma das dez estratégias clássicas de manipulação do público através da comunicação social, aquela que se traduz no preceito: "dirigir-se ao espectador como se fosse uma criança de menos de 12 anos ou um débil mental".
Mas nada do que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo dizem ou possam dizer pode apagar os factos. Os factos são teimosos. Ficam aqui apenas os essenciais, para não me alargar muito:
1. OS FUNDOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL da Segurança Social (Caixa Nacional de Aposentações e Caixa Geral de Aposentações), com os quais são pagas essas pensões, NÃO PERTENCEM AO ESTADO (muito menos a este governo, ou qualquer outro). Não há neles um cêntimo que tenha vindo dos impostos cobrados aos portugueses (incluindo os aposentados e reformados). PERTENCEM EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS ACTUAIS E FUTUROS BENEFICIÁRIOS, QUE PARA ELES CONTRIBUIRAM E CONTRIBUEM DESCONTANDO 11% dos seus salários mensais, acrescidos de mais 23,75% (também extraídos dos seus salários) que as entidades empregadoras, privadas e públicas, deveriam igualmente descontar para esse efeito (o que nem sempre fazem [voltarei a este assunto no ponto 3]).
2. As quotizações devidas pelos trabalhadores e empregadores a este sistema previdencial, bem como os benefícios (pensões de aposentação, de reforma e sobrevivência; subsídios de desemprego, de doença e de parentalidade; formação profissional) que este sistema deve proporcionar, são fixadas por cálculos actuariais, uma técnica matemática de que o sr. Medina Carreira manifestamente não domina e de que o sr. Henrique Raposo manifestamente nunca ouviu falar. Esses cálculos são feitos tendo em conta, entre outras variáveis, o custo das despesas do sistema (as que foram acima discriminadas) cujo montante depende, por sua vez — no caso específico das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência — do salário ou vencimento da pessoa e do número de anos da sua carreira contributiva. O montante destas pensões é uma percentagem ponderada desses dois factores, resultante desses cálculos actuariais.
3. Este sistema em nada contribuiu para o défice das contas públicas e para a dívida pública. Este sistema não é insustentável (como disse repetidamente o senhor Raposo). Este sistema esteve perfeitamente equilibrado e saudável até 2011 (ano de entrada em funções do actual governo), e exibia grandes excedentes, apesar das dívidas das entidades empregadoras, tanto privadas como públicas (estimadas então em 21.940 milhões de euros) devido à evasão e à fraude contributiva por parte destas últimas. Em 2011, último ano de resultados fechados e auditados pelo Tribunal de Contas, o sistema previdencial teve como receitas das quotizações 13.757 milhões de euros, pagou de pensões 10.829 milhões de euros e 1.566 milhões de euros de subsídios de desemprego, doença e parentalidade, mais algumas despesas de outra índole. O saldo é pois largamente positivo. Mas o sistema previdencial dispõe também de reservas, para fazer face a imprevistos, que são geridas, em regime de capitalização, por um Instituto especializado (o Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social) do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Ora, este fundo detinha, no mesmo ano de 2011, 8.872,4 milhões de euros de activos, 5,2% do PIB da altura.
4. É o aumento brutal do desemprego (952 mil pessoas no 1º trimestre de 2013), a emigração de centenas de milhares de jovens e menos jovens, causados ambos pela política recessiva e de empobrecimento deste governo, e a quebra brutal de receitas e o aumento concomitante das despesas com o subsídio de desemprego que estes factos acarretam, que está a pôr em perigo o regime previdencial e a Segurança Social como um todo, não a demografia, como diz o sr. Henrique Raposo.
5. Em suma, é falso que o sistema previdencial seja um sistema de repartição, como gosta de repetir o sr. Medina Carreira. É, isso sim, um sistema misto, de repartição e capitalização. Está escrito com todas as letras na lei de bases da segurança social (artigo 8º, alínea C, da lei nº4/2007), que, pelos vistos, nem ele nem o senhor Henrique Raposo se deram ao trabalho de ler. É falso que o sistema previdencial faça parte das "despesas sociais" do Estado (educação e saúde) que ele (e o governo actual) gostariam de cortar em 20 mil milhões de euros. Mais especificamente, é falso que os seus benefícios façam parte das "prestações sociais" que o senhor Medina Carreira gostaria de cortar. Ele confunde deliberadamente dois subsistemas da Segurança Social: o sistema previdencial (contributivo) e o sistema de protecção da cidadania (não contributivo). É este último sistema (financiado pelos impostos que todos pagamos) que paga o rendimento social de inserção, as pensões sociais (não confundir com as pensões de aposentação e de reforma, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento de Estado), o complemento solidário de idosos (não confundir com as pensões de sobrevivência, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento do Estado), o abono de família, os apoios às crianças e adultos deficientes e os apoios às IPSS.
6. É falso que o sr. Henrique Raposo (HR) esteja, como ele diz, condenado a não receber a pensão a que terá direito quando chegar a sua vez, "porque a população está a envelhecer", "porque o sistema previdencial actual não pode pagar as pensões de aposentação futuras", "porque o sistema não é de capitalização". O 1º ministro polaco, disse, explicou-lhe como mudar a segurança social portuguesa para os moldes que ele, HR, deseja para Portugal. Mas HR esqueceu-se de dizer em que consiste essa mirífica "reforma": transferir os fundos de pensões privados para dentro do Estado polaco e com eles compensar um défice das contas públicas, reduzindo nomeadamente em 1/5 a enorme dívida pública polaca. A mesma receita que Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas aplicaram em Portugal aos fundos de pensões privados dos empregados bancários! (para mais pormenores sobre o desastre financeiro que se anuncia decorrente desta aventura polaca, ver o artigo de Sujata Rao da Reuters, "With pension reform, Poland joins the sell-off", 6 de Setembro de 2013, blogs.reuters.com/... e o artigo de Monika Scislowska da Associated Press, "Poland debates controversial pension reform", 11 de Outubro de 2013, news.yahoo.com/... ). HR desconhece o que aconteceu às falências dos sistemas de capitalização individual em países como, por exemplo, o Reino Unido. HR desconhece também as perdas de 10, 20, 30, 40 por cento, e até superiores, que os aforradores americanos tiveram com os fundos privados que geriam as suas pensões, decorrentes da derrocada do banco de investimento Lehman Brothers e da crise financeira subsequente — como relembrou, num livro recente, um jornalista insuspeito de qualquer simpatia pelos aposentados e reformados. O único inimigo de HR é a sua ignorância crassa sobre a segurança social.
Os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo, são, em minha opinião, casos perdidos. Estão intoxicados pelas suas próprias lucubrações, irmanados no mesmo ódio ao Tribunal Constitucional ("onde não há dinheiro, não há Constituição, não há Tribunal Constitucional, nem coisíssima nenhuma" disse Medina Carreira no programa "Olhos nos Olhos" de 9 de Setembro último;" O Tribunal Constitucional quer arrastar-nos para fora do euro" disse Henrique Raposo no programa de 14 de Outubro de 2013). E logo o Tribunal Constitucional ! — última e frágil antepara institucional aos desmandos e razias de um governo que não olha a meios para atingir os seus fins. Estes dois homens tinham forçosamente que se encontrar um dia, pois estão bem um para o outro: um diz "corta!", o outro "esfola!". Pena foi que o encontro fosse no seu programa, e não o café da esquina.
Mas a senhora é jornalista. Não pode informar sem estar informada. Tem a obrigação de conhecer, pelo menos, os factos (pontos 1-6) que acima mencionei. Tem a obrigação de estudar os assuntos de que quer tratar "Olhos nos Olhos", de não se deixar manipular pelas declarações dos seus interlocutores. Se não se sentir capaz disso, se achar que o dr. Medina Carreira é demasiado matreiro para que lhe possa fazer frente, então demita-se do programa que anima, no seu próprio interesse. Não caia no descrédito do público que a vê, não arruíne a sua reputação. Ainda vai a tempo, mas o tempo escasseia.
[*] Professor aposentado
Exma. Sra. Dra. Judite de Sousa
O programa Olhos nos Olhos que foi hoje para o ar (14/10/2013) ficará nos anais da televisão como um caso de estudo, pelos piores motivos.
Foi o mais execrável exercício de demagogia a que me foi dado assistir em toda a minha vida num programa de televisão. O que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo disseram acerca das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência é um embuste completo, como demonstrarei mais abaixo. É também um exemplo de uma das dez estratégias clássicas de manipulação do público através da comunicação social, aquela que se traduz no preceito: "dirigir-se ao espectador como se fosse uma criança de menos de 12 anos ou um débil mental".
Mas nada do que os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo dizem ou possam dizer pode apagar os factos. Os factos são teimosos. Ficam aqui apenas os essenciais, para não me alargar muito:
1. OS FUNDOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL da Segurança Social (Caixa Nacional de Aposentações e Caixa Geral de Aposentações), com os quais são pagas essas pensões, NÃO PERTENCEM AO ESTADO (muito menos a este governo, ou qualquer outro). Não há neles um cêntimo que tenha vindo dos impostos cobrados aos portugueses (incluindo os aposentados e reformados). PERTENCEM EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS ACTUAIS E FUTUROS BENEFICIÁRIOS, QUE PARA ELES CONTRIBUIRAM E CONTRIBUEM DESCONTANDO 11% dos seus salários mensais, acrescidos de mais 23,75% (também extraídos dos seus salários) que as entidades empregadoras, privadas e públicas, deveriam igualmente descontar para esse efeito (o que nem sempre fazem [voltarei a este assunto no ponto 3]).
2. As quotizações devidas pelos trabalhadores e empregadores a este sistema previdencial, bem como os benefícios (pensões de aposentação, de reforma e sobrevivência; subsídios de desemprego, de doença e de parentalidade; formação profissional) que este sistema deve proporcionar, são fixadas por cálculos actuariais, uma técnica matemática de que o sr. Medina Carreira manifestamente não domina e de que o sr. Henrique Raposo manifestamente nunca ouviu falar. Esses cálculos são feitos tendo em conta, entre outras variáveis, o custo das despesas do sistema (as que foram acima discriminadas) cujo montante depende, por sua vez — no caso específico das pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência — do salário ou vencimento da pessoa e do número de anos da sua carreira contributiva. O montante destas pensões é uma percentagem ponderada desses dois factores, resultante desses cálculos actuariais.
3. Este sistema em nada contribuiu para o défice das contas públicas e para a dívida pública. Este sistema não é insustentável (como disse repetidamente o senhor Raposo). Este sistema esteve perfeitamente equilibrado e saudável até 2011 (ano de entrada em funções do actual governo), e exibia grandes excedentes, apesar das dívidas das entidades empregadoras, tanto privadas como públicas (estimadas então em 21.940 milhões de euros) devido à evasão e à fraude contributiva por parte destas últimas. Em 2011, último ano de resultados fechados e auditados pelo Tribunal de Contas, o sistema previdencial teve como receitas das quotizações 13.757 milhões de euros, pagou de pensões 10.829 milhões de euros e 1.566 milhões de euros de subsídios de desemprego, doença e parentalidade, mais algumas despesas de outra índole. O saldo é pois largamente positivo. Mas o sistema previdencial dispõe também de reservas, para fazer face a imprevistos, que são geridas, em regime de capitalização, por um Instituto especializado (o Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social) do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Ora, este fundo detinha, no mesmo ano de 2011, 8.872,4 milhões de euros de activos, 5,2% do PIB da altura.
4. É o aumento brutal do desemprego (952 mil pessoas no 1º trimestre de 2013), a emigração de centenas de milhares de jovens e menos jovens, causados ambos pela política recessiva e de empobrecimento deste governo, e a quebra brutal de receitas e o aumento concomitante das despesas com o subsídio de desemprego que estes factos acarretam, que está a pôr em perigo o regime previdencial e a Segurança Social como um todo, não a demografia, como diz o sr. Henrique Raposo.
5. Em suma, é falso que o sistema previdencial seja um sistema de repartição, como gosta de repetir o sr. Medina Carreira. É, isso sim, um sistema misto, de repartição e capitalização. Está escrito com todas as letras na lei de bases da segurança social (artigo 8º, alínea C, da lei nº4/2007), que, pelos vistos, nem ele nem o senhor Henrique Raposo se deram ao trabalho de ler. É falso que o sistema previdencial faça parte das "despesas sociais" do Estado (educação e saúde) que ele (e o governo actual) gostariam de cortar em 20 mil milhões de euros. Mais especificamente, é falso que os seus benefícios façam parte das "prestações sociais" que o senhor Medina Carreira gostaria de cortar. Ele confunde deliberadamente dois subsistemas da Segurança Social: o sistema previdencial (contributivo) e o sistema de protecção da cidadania (não contributivo). É este último sistema (financiado pelos impostos que todos pagamos) que paga o rendimento social de inserção, as pensões sociais (não confundir com as pensões de aposentação e de reforma, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento de Estado), o complemento solidário de idosos (não confundir com as pensões de sobrevivência, as quais são pagas pelo sistema previdencial e nada pesam no Orçamento do Estado), o abono de família, os apoios às crianças e adultos deficientes e os apoios às IPSS.
6. É falso que o sr. Henrique Raposo (HR) esteja, como ele diz, condenado a não receber a pensão a que terá direito quando chegar a sua vez, "porque a população está a envelhecer", "porque o sistema previdencial actual não pode pagar as pensões de aposentação futuras", "porque o sistema não é de capitalização". O 1º ministro polaco, disse, explicou-lhe como mudar a segurança social portuguesa para os moldes que ele, HR, deseja para Portugal. Mas HR esqueceu-se de dizer em que consiste essa mirífica "reforma": transferir os fundos de pensões privados para dentro do Estado polaco e com eles compensar um défice das contas públicas, reduzindo nomeadamente em 1/5 a enorme dívida pública polaca. A mesma receita que Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas aplicaram em Portugal aos fundos de pensões privados dos empregados bancários! (para mais pormenores sobre o desastre financeiro que se anuncia decorrente desta aventura polaca, ver o artigo de Sujata Rao da Reuters, "With pension reform, Poland joins the sell-off", 6 de Setembro de 2013, blogs.reuters.com/... e o artigo de Monika Scislowska da Associated Press, "Poland debates controversial pension reform", 11 de Outubro de 2013, news.yahoo.com/... ). HR desconhece o que aconteceu às falências dos sistemas de capitalização individual em países como, por exemplo, o Reino Unido. HR desconhece também as perdas de 10, 20, 30, 40 por cento, e até superiores, que os aforradores americanos tiveram com os fundos privados que geriam as suas pensões, decorrentes da derrocada do banco de investimento Lehman Brothers e da crise financeira subsequente — como relembrou, num livro recente, um jornalista insuspeito de qualquer simpatia pelos aposentados e reformados. O único inimigo de HR é a sua ignorância crassa sobre a segurança social.
Os senhores Medina Carreira e Henrique Raposo, são, em minha opinião, casos perdidos. Estão intoxicados pelas suas próprias lucubrações, irmanados no mesmo ódio ao Tribunal Constitucional ("onde não há dinheiro, não há Constituição, não há Tribunal Constitucional, nem coisíssima nenhuma" disse Medina Carreira no programa "Olhos nos Olhos" de 9 de Setembro último;" O Tribunal Constitucional quer arrastar-nos para fora do euro" disse Henrique Raposo no programa de 14 de Outubro de 2013). E logo o Tribunal Constitucional ! — última e frágil antepara institucional aos desmandos e razias de um governo que não olha a meios para atingir os seus fins. Estes dois homens tinham forçosamente que se encontrar um dia, pois estão bem um para o outro: um diz "corta!", o outro "esfola!". Pena foi que o encontro fosse no seu programa, e não o café da esquina.
Mas a senhora é jornalista. Não pode informar sem estar informada. Tem a obrigação de conhecer, pelo menos, os factos (pontos 1-6) que acima mencionei. Tem a obrigação de estudar os assuntos de que quer tratar "Olhos nos Olhos", de não se deixar manipular pelas declarações dos seus interlocutores. Se não se sentir capaz disso, se achar que o dr. Medina Carreira é demasiado matreiro para que lhe possa fazer frente, então demita-se do programa que anima, no seu próprio interesse. Não caia no descrédito do público que a vê, não arruíne a sua reputação. Ainda vai a tempo, mas o tempo escasseia.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
a Ditadura,,,, ou não???????????
http://combustoes.blogspot.pt/2013/10/ainda-se-pode-evitar-ditadura-que-chega.html
"Aqui tenho dito e repetido vezes sem conta: Portugal tem uma solução alternativa clara ao regime que nos trouxe à humilhação, à fome e à insignificância; Portugal tem os meios de que necessita para regressar de cabeça erguida ao concerto das nações; não precisamos de teorizar nem de think tanks do rotundo intelectualismo; nada há a pensar fora das coordenadas daquelas que foram, desde sempre, as constantes e linhas de acção e sentimento da nação portuguesa. Para quem, minimamente habilitado e experiente na análise histórica, se atrever perder o medo, a resposta é muito simples, tão simples que surge como uma evidência: monarquia.
"Aqui tenho dito e repetido vezes sem conta: Portugal tem uma solução alternativa clara ao regime que nos trouxe à humilhação, à fome e à insignificância; Portugal tem os meios de que necessita para regressar de cabeça erguida ao concerto das nações; não precisamos de teorizar nem de think tanks do rotundo intelectualismo; nada há a pensar fora das coordenadas daquelas que foram, desde sempre, as constantes e linhas de acção e sentimento da nação portuguesa. Para quem, minimamente habilitado e experiente na análise histórica, se atrever perder o medo, a resposta é muito simples, tão simples que surge como uma evidência: monarquia.
Persistem uns quantos retardatários em pedir calma e paciência, contando com uma menos que provável recuperação do sonho Europeu, sonho que não passa disso: ilusão. A Europa tábua-de-salvação, a Europa maná e cornucópia, essa morreu há dois ou três anos. De agora em diante, vingança das nações, será cada um por si. A fórmula europeia já não se discute, pois a Europa contra as nações, descerebrada, envergonhada de si, a que perdeu o orgulho e se refugiou na reforma dourada da velhice cobarde - pronta a tudo ceder e mutilar-se a vergonhosos extremos de humilhação - essa acabará dentro de dois ou três anos. Ou não viram, meus caros amigos, como cheios de cautelas, nos estão já a preparar para o triunfo de Marine Le Pen em França, para o triunfo das direitas nacionalistas nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, para a mais que certa saída do Reino Unido da União, a tal que de união só leva o nome ?
Ainda há tempo. Ao ler a clarividente entrevista de SAR o Senhor Duarte a um jornal de Macau, no decurso de uma viagem que está a realizar pelo Extremo-Oriente - fazendo o que os nossos pobres diplomatas não sabem, não querem nem podem fazer - só me posso perguntar:
- Por que raio mantêm os donos do país o espesso manto da censura, a sistemática desinformação, o escamoteamento da evidência em torno da questão de uma mudança de regime que tornasse possível garantir a liberdade, sabendo que ao fatídico e já irreversível colapso desta III República sucederá uma ditadura? ""
sábado, 12 de outubro de 2013
somos e gostamos de ser cegos,,,,,
Confesso que quando li Le Capitalisme de la séduction e, logo, La Bête sauvage, Métamorphose de la société capitaliste et stratégie, de Michel Clouscard - certamente o mais pujante pensador marxista após Gramsci - reagi negativamente. As circunstâncias e a reacção epidérmica a rótulos e a arrumação genérica do autor como "inimigo", impediram-me de o compreender e de lhe atribuir o lugar cimeiro que ocupa na reflexão sobre o liberalismo libertário, estimulado na Europa pelo Maio de 68 e terminado em tragédia com a demolição/diabolização do Estado pelas mãos dos meninos burgueses e consumistas que, sendo de esquerda, transformaram o capitalismo em selva. Eis, finalmente, que Clouscard ganha plena legibilidade.
A liberdade com roupagem de opulência, consumo, "conforto" e prazer escondia, pois, indústrias milionárias de alienação, a destruição sistemática das instituições inculcadoras da ordem social, cultural, e política. Foi com a benção do consumismo, do crédito para todos, do dinheiro barato que se semeou a crença que a felicidade individual só se realizaria com a substituição do dever pelo prazer e quando todas as formas de autoridade fossem substituídas pela cultura do lúdico. Certamente que ao cerrado combate para a destruição da escola e da cultura na sua expressão mais latitudinal - hoje transformadas em negócio e consumo - implicaria ipso facto o fim da própria ideia de cultura. Pensaram os ingénuos que se abria uma nova era de ilimitado experimentalismo e busca de um novo tipo de homem. Compreende-se agora o mito da "classe média", solução engenhosa para desagregar a cultura de classe (inerente a cada grupo social) e sobre ela criar uma só classe de consumistas, angariadores de crédito e prazer. A bolha imobiliária (como a bolha do automóvel para todos, a bolha das PPP's para abrir estradas levando às "novas urbanizações") - tudo isso um negócio que requeria mais mercado.
A verdade é que o capitalismo libertário se desfez deliberadamente de todas as formas de limitação - por via da moral, da ética, da responsabilidade - para, assim, implantar, não o contrário da velha ordem burguesa, mas uma sociedade sem centro, um não-Estado, uma anti-economia. Assim se explica a continuada mutilação da dimensão integradora do Estado - assistencial, educadora, codificadora, policiadora - ao longo das últimas três ou quadro décadas. Assim fica explicado o derrube da ideia de fronteira política e económica, a desvalorização moral do trabalho, a exaltação do protestarismo, o culto do "Outro" (multiculturalismo), o combate cerrado contra o patriotismo, as forças armadas e a "educação autoritária". Neste combate, a esquerda divulgou, vulgarizou, legitimou os chamados "sentimentos nobres", enquanto aderia sem reserva alguma à globalização, às migrações, à "cidadania universal". A "cidadania universal" queria apenas dizer mais imigrantes, derrube do sistema social europeu, deslocalização do aparelho produtivo. A Europa, que por via dos fascismos e do comunismo, se armara de dispositivos para regular o desespero dos pequenos, assistiu ao longo dos últimos anos a um recuo civilizacional sem precedentes. Para iludir o vazio, o liberalismo libertário inventou a ilusão da participação, estimulando o convivialismo das internets, as tribunas opinadoras, as causas que - tantas são - dispersam a angústia e compensam psicologicamente os cidadãos pela perda efectiva de capacidade interventora.
Leia-se, pois, sem inibição, Michel Clouscard.
daqui,,,, http://combustoes.blogspot.pt/
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Conquilhas,,, mariscadores e os outros que estragam...
Conquilhas,,, mariscadores e os outros que estragam…
Vida dura a deste homens…
Todos nós que andamos na praia a apanhar aquelas conquilhas
de centímetro, devíamos ter um bocadinho de vergonha e sentido de decência… é
do futuro que estamos a falar…
Aqui ao lado,,, é proibido.
a recolha que vê na imagem, foi o resultado de estar 4 horas com água pelo peito arrastar o artefacto que se vê na foto de cima....
Um Distrito,,,
Sazonalidade do trabalho no Algarve, é sustentável, é
inteligente..
Acho triste e preocupante todo um distrito deste Portugal,
estar orientado para trabalhar 3 a 4 meses do ano.
Políticos,,,verão,,, eleições...
Políticos, verão, eleições, vergonha,,,
Dia 29 de Setembro, vamos as urnas depositar a nossa
vontade,,,
Gostava de ver o povo dizer a estes políticos, que fossem
dar uma volta ao bilhar grande, mas cada vez mais acho que somos desprovidos de
“vontade”,,, somos “tias” a falar,,,
Praia, crise,,,
Praia, crise,
Algarve...
Os restaurantes estão
cheios e sente-se a pronúncia do norte… será… hummmm,,, “balão de soro”…
Bombeiros e Fogos...........
Bombeiros e fogos,,,,
Nestes últimos quinze dias, tenho ouvido e visto mais do que
poderia ter imaginado neste Portugal do
sec. XXI.
Sinceramente, estou cansado deste folhetim, macabro, doentio
e pelos vistos, por quem o promove, masoquista. Sinto que já passou tempo
demais para que este povo, na pessoas dos visados, ainda não ter dito e feito,
coisas, que são óbvias e poderiam na maior parte das situações ter resolvido e
salvo vidas humanas, principalmente jovens.
Acredito no entanto, que no próximo ano vamos ter mais do
mesmo, somos assim,,,,
Acredito também que quem promove este tipo de negócio,
esteja perfeitamente desprovido do mais básico sentido de ética ou humanismo,,,
que se lixe são eles… Pode ser que lhe toque…
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O Tempo e o Povo.........................
o criador deste blogue, http://templodeantinoo.blogspot.pt/ de seu nome Zephyrus , publicou no blogue do José neste post, http://portadaloja.blogspot.pt/2013/05/a-cultura-de-rifoneiro-faz-muita-falta.html#links o seguinte comentário, acerca do tempo e do povo,
"
Caro José,
lamentavelmente nas últimas duas décadas umas certas elites inculcuram na mentalidade dos portugueses um país tropical e solarengo que na realidade não existe. Em parte isso resultou da opção política de colocar o país a viver do turismo, como se Portugal fosse uma qualquer ilha das Caraíbas.
Ora sucede que analisando dados climatológicos constata-se isto: apenas duas regiões de Portugal têm clima para viver do turismo de sol e mar: Madeira e Algarve. E dentro do Algarve, apenas um troço da costa pode competir com a Grécia, Sicília ou Andaluzia: a costa sotavento.
Apesar de termos, em boa parte do território, um clima de tipo mediterrânico, importa salientar que nem sempre este tipo de clima é sinónimo de amenidade. O que caracteriza então este tipo climatológico? Uma estação seca no Verão, de duração variável. Assim, no litoral minhoto a estação seca dura dois meses, e há anos com Estios muito chuvosos. O Minho é mesmo uma das regiões mais chuvosas de toda a Europa, e faz parte da Europa Eurossiberiana. Aliás, a Europa Eurossiberiana estende-se até perto de Coimbra. É a sul do Mondego que começa, indiscutivelmente a Europa Mediterrânica, mas com uma zona de transição ao longo da Estremadura ou mesmo até ao Alto Alentejo. O carvalho-inglês (Quercus robur), espécie que só tolera dois meses secos, e dominou no passado a floresta a Norte do Tejo, estende-se até à Serra de São Mamede e Serra da Ossa (aqui surge apenas nas galerias ripícolas).
Quanto à neve em Maio, é algo muito frequente, e no passado nevava, em anos mais frescos, durante o mês de Junho!
A análise dos dados climatológicos mostra alguma alternância entre décadas mais quentes e secas e décadas mais húmidas e frias. Por exemplo, as décadas de 50, 60 e 70 foram mais húmidas e frias, depois vieram 30 anos mais quentes e secos. Tal depende muito da NAO (North Atlantic Oscilation). A isto os portugueses das aldeias chamavam as «rodas de anos» do clima.
A escandaleira em torno do clima no nosso jornalismo é uma vergonha. Orlando Ribeiro lê-se numa semana "
"
Caro José,
lamentavelmente nas últimas duas décadas umas certas elites inculcuram na mentalidade dos portugueses um país tropical e solarengo que na realidade não existe. Em parte isso resultou da opção política de colocar o país a viver do turismo, como se Portugal fosse uma qualquer ilha das Caraíbas.
Ora sucede que analisando dados climatológicos constata-se isto: apenas duas regiões de Portugal têm clima para viver do turismo de sol e mar: Madeira e Algarve. E dentro do Algarve, apenas um troço da costa pode competir com a Grécia, Sicília ou Andaluzia: a costa sotavento.
Apesar de termos, em boa parte do território, um clima de tipo mediterrânico, importa salientar que nem sempre este tipo de clima é sinónimo de amenidade. O que caracteriza então este tipo climatológico? Uma estação seca no Verão, de duração variável. Assim, no litoral minhoto a estação seca dura dois meses, e há anos com Estios muito chuvosos. O Minho é mesmo uma das regiões mais chuvosas de toda a Europa, e faz parte da Europa Eurossiberiana. Aliás, a Europa Eurossiberiana estende-se até perto de Coimbra. É a sul do Mondego que começa, indiscutivelmente a Europa Mediterrânica, mas com uma zona de transição ao longo da Estremadura ou mesmo até ao Alto Alentejo. O carvalho-inglês (Quercus robur), espécie que só tolera dois meses secos, e dominou no passado a floresta a Norte do Tejo, estende-se até à Serra de São Mamede e Serra da Ossa (aqui surge apenas nas galerias ripícolas).
Quanto à neve em Maio, é algo muito frequente, e no passado nevava, em anos mais frescos, durante o mês de Junho!
A análise dos dados climatológicos mostra alguma alternância entre décadas mais quentes e secas e décadas mais húmidas e frias. Por exemplo, as décadas de 50, 60 e 70 foram mais húmidas e frias, depois vieram 30 anos mais quentes e secos. Tal depende muito da NAO (North Atlantic Oscilation). A isto os portugueses das aldeias chamavam as «rodas de anos» do clima.
A escandaleira em torno do clima no nosso jornalismo é uma vergonha. Orlando Ribeiro lê-se numa semana "
segunda-feira, 8 de abril de 2013
o défice, o Gaspar, a CRP, o Tribunal Constitucional,,, eu sei lá o que quiserem é escolher...
é um bruaaaaaaaaaaaaaa que até assusta, de tantos e muitos estarem contra aquilo que se avizinhava como normal e expectável, uma vez que até os mais leigos sabiam que o orçamento de estado para 2013 continha matérias que iam contra a CRP.
assim, não entendo, as vozes e as nozes dos que batem a torto e a direito no que de normal se esperava do TC.
o que sei é que nós Portugueses, andamos a brincar com o nosso País, ao escolhermos para nos governar, seja a esquerda ou a direita, sujeitos que nem para limpar retretes serviam.
vamos ver o que ai vêm,,,, de uma coisa tenho a certeza, somos mansos e nem necessitamos de manteiga de tão relaxados que andamos.
assim, não entendo, as vozes e as nozes dos que batem a torto e a direito no que de normal se esperava do TC.
o que sei é que nós Portugueses, andamos a brincar com o nosso País, ao escolhermos para nos governar, seja a esquerda ou a direita, sujeitos que nem para limpar retretes serviam.
vamos ver o que ai vêm,,,, de uma coisa tenho a certeza, somos mansos e nem necessitamos de manteiga de tão relaxados que andamos.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
portugal contemporâneo: breve história do presente
portugal contemporâneo: breve história do presente: Como escrevi anteriormente: Quem aufere um salário bruto de 1683€ (sujeito a retenção de 20% em 2013): - tem um rendimento líquido de im...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
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